terça-feira, 23 de junho de 2009

sem bolinha no canto coiso.















.
Post deveras atrasado! Sim Caty, eu sei que já ando para escrever sobre o grupo de formação há muito muito tempo e sim Rui, é verdade que te enchi de esperanças vãs. Tu que tanto querias ser imortalizado nesta coisa tão bahhhh que é a internet... Aqui está. Não prometo nada nem coisa alguma. Nada de grandes expectativas nem pequenas sequer! Assim entre o tamanho de je e o de uma formiga mas mais a roçar a pata dianteira da dita cuja que diz a Wikipédia que é mais baixa que a outra.
.
22/06/09 (segunda feira)
.
Dia de teste. Um de muitos. Primeiro com a segunda formadora. Estilo fozeira e mais formal mas a revelar-se uma fixe como nós (ai je je que se a modéstia fosse adubo ou hormona de crescimento estavas grande grande grande). Nada de estudo pré-teste. Nada de vontade nem de tempo. Havia até quem não soubesse que era dia de avaliação e não, não vou mencionar nomes Rui* que eu não sou dessas que aponta o dedo e que fala mal das pessoas pelas costas (ou verso das folhas). Mais uma vez nada de pontualidade. Para quê? Conta para a nota final? Transmite uma boa imagem? Dá-nos créditos? Sim, sim e sim. Mas não, no final de contas ninguém se lembra se chegámos às 18h30 ou às 19h00. Não, a nossa imagem é a de miúdos do liceu sempre na cusquice que destabilizam quem quer que se sente ao nosso lado ou num raio de 1km. E não, temos créditos ilimitados, tipo cartão frota da galp. Concluindo, somos assim a dar para o espectáculo. É difícil ser-se assim... Às vezes até cansa...
.
(Ok ok... Já pareço o Paulo aka Pikachu. Esqueci-me de facilitar a mensagem e por isso nada de comunicar os objectivos. Desta feita, decidam vocês o que é essencial e o que é acessório. Uma pista: a flor que a Caty trazia no cabelo é um acessório e aquele gesto que certa menina fez para me mandar calar - qual sinaleiro no meio de um acidente - também é mas esse merecia um estaladão naquelas trombas ou então que lhe passasse por cima com o camião do meu pai ou com o cilindro das obras aqui ao lado.)
.
"Quem daqui nasceu em Janeiro? Fevereiro? Março? Abril? Ahhh. Está formado um grupo. Maio? Junho? Julho? Agosto? Outro. E vocês os dois ficam juntos.". Estes dois, convém referir, sou eu e o Rui. Nem tivemos direito a mês nem o camandro. Aiiii estes favoritismos. Então não se sabe que o formador deve fomentar um espírito de confiança e não de competitividade? E abandona-nos ali para o canto, sozinhos, a olhar para a parede e com as orelhas de burro. Ainda por cima só havia umas e eu, simpática como sempre, lá as cedi ao Rui que fez imensa questão de as usar. "Aí o virgem (Paulo) pode juntar-se ao outro grupo (eu e Rui), se quiser." Se quiser?? Mas há dúvidas? Salta daí, Paulo, que no meio de dois escorpiões estás seguro. Se alguma coisa te acontecer ao menos sabes quem foi.
.
Actividades pedagógicas... Ups! Andragógicas, queria eu dizer! Que nós somos adultos e não estamos para ser tratados como crianças/adolescentes (no teste não me saiu este palavreado todo). Rui à esquerda, eu e Paulo à direita. Mais uma vez confirma-se, no meio reside a virtude. É verdade, eu moro lá. Senão vejam o meu b.i. - futuro cartão único (na na ni na na, não coloco a sigla que isso não mostro a ninguém!).
.
De volta ao fio condutor (Alex, desliga aí a electricidade, faxafabor). Duas ou três actividades (facilitadoras da aprendizagem)... E como se apreeeeeeeeeeendeeeeeeeee!!! Chegar a consenso só arrastados, graças ao senhor das avestruzes (quem é que compra avestruzes bebés para comer? e quem as deixa morrer?). Vira o disco e toca o mesmo: "Não concordo! Ahhhh, pronto. Agora não discordo! Não concordo nesta também!". Toma que nós é que tínhamos razão... em TODAS!!!! Mas o melhor (ou pior, depende do prisma) estava para vir. Eu ali sossegadinha no meio das duas aves raras, uma que pica e a outra que é virgem nestas andanças (de orelhas afiadas, pêlo amarelo, cauda assim pro thunder-shape, bochechas vermelhas que acumulam electricidade e que vive dentro de uma bola - ou duas? - e que volta e meia se lembra de pokevoluir para um ser piqueno de nome Raichu que nasce do Pichu - Machu??) quando o gajo do "Vou mas é apanhar cerejas" vocifera tamanha atrocidade "Dá pros dois lados! Tenho dúvidas!". Tens dúvidas? Já dizia o nosso amigo Maslow que se te sentes assim tão à vontade para contares essas coisas no seio (os médicos são mais directos e chamam as coisas pelo nome) então é porque não sofres do coração e subiste as escadinhas todas até ao social (aquele café ali em Matosinhos). E hmmm... Bi, portanto. Bivalente, bissexual, binómio, bilateral, bigode, bidé, birmânia, biblioteca, bíblia, biliar, bilha, bicórnio, bisonte, bilhar... Mais bisão, bidente, bida, binho e 2846437 mais nas ruas portuenses e de resende também. Suspeito! Muito suspeito! Mas toma lá o benefício da dúvida nas trombas que eu só pico, não mordo!
.
"Ó Paulinho, tu estavas bem era aqui no meio de nós para ser picado!" Hein??? Ó Rui, explica lá isso! Tudo bem que há uns tempos fiquei com a impressão de ter tido uma otite e dizem que essas coisas, ao longo dos tempos, afectam a audição, mas eu não sou de andar com a música aos berros, nem de ir a discotecas nem nada que se pareça. Portanto ainda ouço bem mas quero acreditar que houve ali qualquer coisa que atrapalhou a recepção da mensagem. Mas se também não for o caso, respeito os gostos de cada um. Tolerante é coisa que eu sou. Se tolero três meses de curso sentada ao teu lado e ao lado da Caty tolero tudo. Venham daí com um bitxo de três cabeças, cinco braços (dois deles nas costas), uma perna (para andar ao pé coxinho que tonifica mais os músculos), um olho em cada dedo (do pé, claro, senão ficava caro em lentes mas assim tão pertinho do chão e das areias é só conjuntivites até dar com um pau... ou com o que quiserem que é à escolha do freguês), a falar esperanto e mirandês, de cabelo loiro e de madeixas vermelhas e é ver-me a esboçar um bom dia num qualquer dialecto (ou em inglês, que dizem que é universal, ou então esforço-me e aprendo língua gestual). Se contigo é amigos amigos, amigas à parte, tudo bem. Deixa no cantinho do prato, que sempre é melhor que deitar fora. Já a minha mãe dizia que é pecado deitar comida fora sem dar um beijinho antes.
.
Mas pronto, Paulo. Devias estar no meio. Rui, tu e eu. Por esta ordem. E para disfarçar o riso parvo e o ar embasbacado lá me saiu "Naaaa. O Paulo é virgem nestas coisas!". "Ó Paulinho, és tenrinho!", diz o Rui. Hein again? Tenrinho, paulinho, inho, inho, inho, tenrinho, tenrinho! TENRINHO!!! Sim, tenrinho! Aiiiiii... Que fiz eu para merecer isto?
.
A boa notícia é que o Pikachu não se tinha ainda pronunciado. Isso, fica aí caladinho que é melhor. Afinal a percepção dos indivíduos é subjectiva e podias ser mal interpretado. Caladinho caladinho que não tarda nada fazemos o teste, vamos embora e até sexta esquecemos esta conversa e volta tudo ao (a)normal. "Agora percebo. Estava a ver o prisma ao contrário!". Paulo, ou melhor, Pichu (é que depois desta tirada pokeinvoluiste aos meus olhos), o prisma ao contrário? Really? O contrário de alguma coisa pode muito bem ser a parte de trás. E a parte de trás pode ser a tal da sigla do cartão único. E depois destas coincidências(?) todas e mal-entendidos (?) isso não soa assim para o fantástico. Aiiiiiiiiii mais uma vez. O que hei-de fazer com estes dois?
.
.
Caty, Paulo, Rui... Vocês são grandes! Ou pelo menos dão assim alguma coisa que escrever! E não preciso espremer muito!
.
.

*Rui aka Nemobil.
Mistura andrógena do Nemo com um Playmobil.
Nemo graças a uma camisola que trouxeste um certo dia.
Playmobil porque não te interessa.
.
.

Sem comentários: