quarta-feira, 1 de setembro de 2010

(des)hábito.

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De escrever.
De me expor. De expor e ponto.
Desabituação.
De falar. Soa estranha a voz.
De tocar. Arranha a pele.
De rir. Estranha bem lá no fundo.
De correr... Dói.
De tudo.
Não há vontade nem paixão.
Não há tudo nem metades.
Há ângulos rasos e giros. Roda e retorna e roda. E apenas mais uma demão de aparência sobre o feio do que é.
Transparência espessa e baça do que sou. Do que poderia ser.
Cantigas tristes com um sorriso nos lábios.
Sempre.
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