sexta-feira, 12 de junho de 2009

dás-me vontades.

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Sinto-me imensa e sem final.
Guardo em mim tudo o que vejo, sinto, provo e odeio.
Sem princípio, meio ou partes, desfaço-me em imagens utópicas e tão reais.
Deito-me e cubro-me de sonhos e ideais.
Fecho os olhos quando o meu corpo fica dormente de fantasias.
E aí a minha alma dorme...
Mas só às vezes...
O sentido de alerta cresce devagar mas constante.
Sou como uma rua fechada aos carros, sei lá.
Uma noite enfeitada com luzes e cor.
Começada vezes sem conta para nunca acabar.
Uma noite de amor sem impedimentos.
Tocas-me.
Sinto.
Sinto-te.
Os meus poros reconhecem a textura do teu prazer.
Como te quero sentir...
Se chegares e eu estiver a dormir, acorda-me...
Quero-te provar...
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Quando voltas?
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