sexta-feira, 14 de agosto de 2009

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Às vezes sento-me na cama e ponho-me a pensar. Não faço força para nada em especial, para nada específico. Não me importo se os meus pensamentos seguem os sinais ou passam um proibido. Simplesmente deixo-me ir, inconsciente mas com vontade e de repente fico emaranhada nos fios das inúmeras teias bordadas pelos meus olhos e que só a água fria destrói. Abro a persiana do quarto e fecho os olhos. Sabe-me bem a luz, a claridade do sol. Nunca percebo se estou verdadeiramente triste nestes excertos de vida ou se só quero estar triste. Gostava de perceber porque é que tenho esta tendência para a maldita melancolia e para pensar nos milhares de coisas que faria se ao menos me deixassem.

Porque posso ser muito maior que a minha sombra!

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