Ele - Desculpem. Vão comprar bilhete?
Nós - Não. Só estamos a ver.
Ele - Ah! É que eu tenho aqui um bilhete para oferecer.
.
(tenho a perna dormenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeee... é castigo!)
.
Caty - Vamos embora.
Eu - Deixa-me só ver daquele lado.
.
Grau de elucidação quando entrámos: zero. Grau de elucidação à saída: zero.
Eu sei lá quem é o dito cujo e o que faz ou diz ou canta!
Pelo tipo de público-alvo, representado pela amostra ali presente, coisa boa não seria.
.
Hoje, passados uns dias, lembrei-me de googlar o senhor. Et voilà:
.
.
Sim, agora entendo aquela multidão! Uma carinha laroca destas só podia dar nisso! Qual Boy George, qual quê? Toninho é que é! Mas para não dizerem que sou fútil e superficial ouvi umas musiquinhas do shemale e confesso que me senti ofendida com uma em particular (não tanto pela letra mas pelo vídeo). "Epilepsy is dancing"... Uma miúda vê um veado (o animal!!) num beco (coisa normalíssima em plena cidade) e isso despoleta uma crise de epilepsia. Enquanto se contorce no chão, "sonha" ou tem visões em que todos andam nus, pintados com tinta, com máscaras vienenses. Onde os homens são todos efeminados e gostam de se esfregar uns nos outros sob a forma de uma pretensa dança e onde tudo é uma enorme orgia. No final ela acorda, levanta-se sorridente e vai à sua vida. Triste! Muito triste! Já convivi de muito perto com a doença e isto ofende-me e ofende todos os que são minimamente cultos e sabem do que se trata a epilepsia. Pode ser muita coisa mas não o retrato pintado por este senhor(a)(coiso)(a). Não tarda veremos epilépticos a exporem-se às luzes das discotecas e a certos jogos de pc só para poderem ver o mesmo que a miúda viu na suposta crise do vídeo.
Shame on you, Toninho! Em vez de passares tanto tempo ao espelho a pôr base e a esticar o cabelo, pega num livro chamado dicionário e procura por ignorância. Vais ver que encontras lá o teu nome!
E, por favor, não me venham dizer que isto é arte! Ou venham porque até me apetece bater em alguém e não há ninguém disponível!
.
Sempre podíamos ter ficado com o bilhete para vender.
** Forma proclítica do não.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário