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Durante uma reunião de amigos e conhecidos...
Várias personagens...
O que ficou da conversa...
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Ela (para Ele) - Queres por cima ou de lado? (Ah sua maluca!)
Ele - Como te der mais jeito. (Das duas uma, ou queres dar uma de simpático ou és do tipo passivo.)
Ela (para a Outra) - Tu hoje só cheiras. Nada de comer! (Isso tem um nome, voyeurismo.)
Outra - ... (Ohhhh... Amuou!)
Ela (para Ele) - É para encher? (Repito: Sua maluca!)
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(Details: um dos personagens estava a servir o jantar e ia perguntando como queríamos a disposição dos alimentos. Très chic!)
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(...)
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Ela - Eu sou meia-touro. (Ora põe-te de perfil... Hmm... Do nariz para cima, talvez... Sim, sim. Já consigo ver essa tua metade.)
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(Details: signos e ascendentes. Mas nem contextualizado fica bem!)
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(...)
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Ela - Eu gosto mais de batatas cozidas do que de batatas assadas. (Óptimo assunto! Finalmente alguém se lembrou de falar das batatas, esses tubérculos ostracizados durante tanto tempo! E cozidas é que são boas! As batatas haveriam de gostar de saber que te lembraste delas... E batatas fritas, não?)
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(Details: não há muito a dizer. As mulheres gostam de falar de comida!)
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(...)
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Ela - Jardineira é com ervilhas, não é? (Pode ser mas há também aquelas que servem para tapar as perninhas. E comer jardineira vestidinha com umas jardineiras depois de semear umas ervilhinhas no quintal lá de casa? Boa ideia, né?)
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(Details: eu não disse? Comidaaaaa!)
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(...)
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Outra - A única mole mole come-se com couves na Polónia. (Mole mole? Mesmo mole? Môle como diz o Aleixo? Lá está, para cada pé há um chinelo. É como o sundae de morango: eu não gosto mas se ele continua à venda é porque tem saída. E pelos vistos há quem goste dela mole mole. As couves é que me intrigam... Agora percebo porque é que há tantos estudantes a ir para a Polónia em Erasmus...)
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(Details: aqui a única era mesmo a massa. Parece que na Polónia eles gostam dela al dente.)
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Ela - E massa com grelos? (Olha, vou ali e já venho, ok? Esta juventude...)
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Ela - Eu como de tudo! (Muito bem! E nem sequer és polaca! Boquinha abençoada... ou não. Mas sabes o que dizem, quem come de tudo são aqueles bichinhos de quatro patas, assim para o balofos, que fazem oink oink e que ultimamente até têm aparecido na televisão.)
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(...)
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Ela - Arrozinho de favas... Gosto muito! (Nunca percebi porque se diz arroz de favas e não arroz com favas. Muito mais lógico, né? O arroz é de arroz e as favas são de favas e pronto. Agora se resolveres juntar as duas coisas passas a ter uma coisa com a outra. É como quando se namora com alguém, está-se com essa pessoa e não nessa pessoa. Certo?)
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(...)
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Ela - Eu gosto de peixinho, todo o peixinho. Grelhadinho! (Que fofinho este excertozinho sobre o peixinho que faz bem ao corpinho!)
Outra - Robalo! É que dado sabe melhor! (Ahahahahah! Tão mas tão engraçado! Toparam? Robalo! De roubá-lo! Que piadão... assim assim... Agora o "dado sabe melhor" é que não combina. Ou se rouba ou se recebe. Roubar e receber um enxerto de porrada é de homem, agora roubar e achar que isso é receber é que não... ou vice-versa. Olha agora receber o ordenado ao fim do mês e ficar com peso na consciência por achar que estou a roubar o dinheiro do pobre do patrão, coitadinho e tal.)
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(...)
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Uma outra - Ele vai para casa dele, levanta-se às 4h da manhã para fumar um cigarro e ainda me liga a perguntar se quero ir fumar também. (Olha que atencioso este menino! A partilhar as insónias, o tabaco, a interromper o belo do soninho... Um rapaz às direitas!)
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