terça-feira, 5 de maio de 2009

meaningless.


.
Uma outra (para outra) - Vais embora quando? No final de Maio, certo?
Outra - Não. No dia 2 de Junho.
Uma outra - Pois... É como eu dizia, final de Maio. (É sim. Claro que é! Se tu o dizes está dito! E se o médico disse que não te podíamos contrariar então é que é mesmo! Sim, sim. Tens razão. Isso é mesmo um elefante cor-de-rosa bebé de saltos altos a dançar uma salsa. Pois, onde já se viu fazer andar de saltos dentro de casa a estas horas! Pois...)
.
(...)
.
Outra - É muito exigente ela. O rapaz tem de ser desportista e não pode ter micose! (Hmmm que isso é difícil! Pé-de-atleta e desportista são assim unha com carne! Quem sabe um dia...)
.
(Details: ela disse "bigode", eu percebi micose e assim ficou.)
.
(...)
.
Ele - Hmmm... O sabor é estranho! À primeira não tive aquela percepção. Sabia a queijo... No fim acaba por saber bem mas no início é bem diferente. E cá em Portugal não temos muito. Por exemplo, nunca tinha provado num restaurante! Mas agora, se for preciso, dizemos Ó filha! (Que queres que te diga, nem sempre corre bem à primeira, mas até chegar ao ponto de saber a queijo... Nunca ouvi tal coisa. Mas ficamos contentes por saber que agora até corre tudo benzinho! Mas quê, estás a morar na Polónia? Se achas que por aqui não tens muito então Polónia é uma boa opção. Ouvi dizer que lá se gosta de qualquer coisa, mole e tudo. Num restaurante é difícil, é. Muita gente, ASAE... Polónia! Ouve o que te digo! Polónia! Mas aprende a dizer Ó filha em polaco, sim?)
.
(Details: isto é mesmo assim. Apanhei a conversa precisamente neste ponto.)
.
(...)
.
Outro - O brasileiro está a trabalhar na Polónia? (Vês! A concorrência começa a aumentar!)
.
(...)
.
Outra ela - Ó schatzi, vês? Ele faz e tu não! (Ora, schatzi é tesourinho em alemão. Até aqui tudo bem... Agora "ele faz e tu não"... Cheira-me que não vai dar bom resultado!)
.
(Details: sinceramente, não me lembro do que é que ele faz...)
.
(...)
.
Ele - Tem lá uma coisa para ti. No fundo vai tudo lá bater. É até melhor nem repetir em voz alta. (Nem em voz baixa... nem pensar sequer...)
.
(...)
.
Outra - Eu gosto de trabalhos assim.
Uma outra - Eu nunca experimentei.
Outra - Muito boa essa!
Uma outra - Não te acreditas?
Outra - Todos nós devemos ter um vício mas controlado.
Uma outra - Mal por mal...
(Mal por mal deixa as páginas do relax do JN, sim?)
.

Sem comentários: