
quando aqui não estás
o que nos rodeou põe-se a morrer
a janela que abre para o mar
continua fechada
só nos sonhos me ergo
abro-a
deixo a frescura e a força da manhã
escorrerem pelos dedos prisioneiros
da tristeza
acordo para a cegante claridade das ondas
um rosto desenvolve-se nítido
além
rasando o sal da imensa ausência
uma voz
quero morrer
com uma overdose de beleza
e num sussurro o corpo apaziguado
perscruta esse coração
esse solitário caçador
Al Berto
Al Berto
1 comentário:
O Al Berto era aqui da minha zona :p
O poema é lindo :')
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