terça-feira, 30 de março de 2010

:)


Olha olha!
Tão parva que quero este modelito! :)

foolish.


Hoje estou parva. Estou, não sou!
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Parva como quem canta qualquer musicola que passe na rádio.
Parva como quem entope a rua só porque o arco-íris está mais nítido que nunca e desfoca se o carro estiver em andamento.
Parva como quem pede uma fatia daquele bolo de chocolate habitué e o acha ainda mais fofo que o normal.
Parva como quem se senta nos espaços infantis e ganha meia hora a escrever um nome com lápis de cera de todas as cores.
Parva como quem se veste de azul, prateado, rosa, verde, cinza, castanho e amarelo tudo de uma só vez.
Parva como quem manda mensagens gugu para o namorado e se derrete toda com as respostas dada.
Parva como quem se sente pequena na roupa que usa mas enorme no corpo que passeia.
Parva como quem não faz planos para amanhã mas imagina coisas lindas, passeios de mão dada, corridas para fugir da chuva, gelados que congelam a mão e abraços reconfortantes.
Parva como quem só quer acordar cedo e ficar até tarde no quentinho dos cobertores a pensar com dois sorrisos no rosto.
Parva como quem, subitamente, tem vontade de escrever sobre nada e nada sai, realmente.
Mas parva...
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heavy weight.


Pode parecer estranho mas gosto quando estás doente. Assim posso tomar conta de ti.
Foi o que ela lhe disse. E recebeu um sorriso.
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E o peso dos dias voou. E ela largou os cordéis dos balões.

terça-feira, 23 de março de 2010



Porque o amor é elástico. Estica, molda-se, dobra-se e com sorte nunca parte.
E flutua num antes e num depois, como o melhor e o pior da vida.
O que não se ama, não existe. E o que existe sobrepõe-se num caos maravilhosamente surrealista.
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"- Hoje apetece-me sonhar. Queres sonhar?

- Vamos fazê-lo em silêncio. Será mais belo."

sábado, 20 de março de 2010

pretexto.

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Hoje, só por ser Outono, vou chamar-te "meu amor"*
Contra as regras do que somos, vou chamar-te "meu amor"
Hoje só por ser diferente te encontrar

E há flores e há cores e há folhas no chão
que podem não voltar...
Podes não voltar.
Mas é eterno em nós
e não vai sair...

Hoje, só por ser Outono, vou...


Tiago Bettencourt - Outono
* Hoje e sempre.

terça-feira, 16 de março de 2010

my ♥ for you*

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mesmo mesmo mesmo?*

O que eu queria mesmo era:
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- chegar à cama e adormecer tão depressa ao ponto de não me lembrar sequer que me tinha deitado;
- acordar antes do despertador me deixar de mau humor e ter tempo de me sentar, ligar a tv e beber um sumo de laranja;
- ter vontade de sair à noite sem bocejar de 5 em 5 minutos;
- rir mais e melhor mas com intenção;
- ir às compras sem ter de fazer contas (ou fazê-las mas como aqueles passatempos em que se tinha de gastar xxxxxxxxxxx euros em 24h!!) ;
- passear no sítio b e sair do a (sempre o a... sempre o a...);
- ficar deslumbrante na minha roupa nova;
- apanhar sol sem me preocupar com cremes, queimaduras, manchas e mirones.
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Hoje estou assim a dar para o quem-disse-que-a-aparência-não-é-fundamental-deve-ser-parvo-ou-a-claudia-schiffer e no entanto o meu pijama não me larga (sai pijama! menino mal comportado!)
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E prontos. Era mesmo só isto. E agora que as queixas estão feitas vou ali e já volto.
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* Isto é o que eu quero mesmo.
O que eu quero mesmo mesmo mesmo é outra conversa.
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quarta-feira, 10 de março de 2010

she dreams in colors.



De que cor...

ris... suspiras... danças... vives... saltas...
fazes amor... seduzes... te deixas seduzir... inspiras...
experimentas... choras... gemes... cresces... conheces... coras...
te transcendes... dormes... escreves...
contas uma história... gostas... abraças... imaginas...
tremes... sonhas... fazes planos... dás a mão...
te acariciam... sussurras... foges... procuras... encontras...
mentes... guardas segredos... te acalmas... explodes... expiras... desejas...
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te vês e vês os outros?

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De que cor queres ser hoje?

segunda-feira, 8 de março de 2010

para... em...



E chove em mim.
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Ando que ando. Baloiço mas não caio.
E o Eu e o eu traçam diagonais ponderadas a fugir do que é mas não parece ser como se o silêncio mudo esbracejasse em vão.
Não sou movida por um sentimento nostálgico. Não hoje. Porque envolvida por estas quatro paredes sem cantos está a exaltação dos sentidos. Como os barulhos sem mastigar... Cheiro as cores da terra... O azul, o violeta, o cinzento...
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Sempre o cinzento...
E a ilusão de quem está por detrás das cores com corpos transparentes e atravessados ora por brisas ora por tempestades.
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Sempre o cinzento...
"Como o ciclo da água"... Ilusão que cresce e se encolhe tolhida de frio. Hoje chove, amanhã não se vê a ponta do pé enevoeirada.
Água-ilusão...
"Desaparece?"
"Por vezes parece que sim, quando pára de chover. Mas a água toca no chão quente e sublima sem fecundar o corpo-terra. E tudo recomeça. Perfeito seria sempre um céu cinzento."
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Cinzento... Sempre o cinzento...

Para mim... Em mim..
Em ti!

uninspired.

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I just need to see things from a different elgna.